Para que hoje a informação seja para todos, muitos homens lutaram por esta utopia, no século XVIII, surge a Enciclopédia, com uma das primeiras redes de saber acumulado, e tinha por objectivo comum fazer chegar o saber científico a qualquer pessoa.
É com Paul Otlet e Henri La Fontaine que surge a preocupação de interligar informação e conhecimento, no I Congresso Mundial de Associações Internacionais de Documentação em Bruxelas (1910), prepara-se de “mundialismo”. Paul Otlet sonha em facilitar o acesso do maior número de pessoas à informação graças a um complexo conjunto de bibliotecas conectadas por canais telegráficos e telefónicos.
Ou seja, o ideal do acesso ao conhecimento livre e para todos não surgiu com a Internet.
Vannevar Bush pode ser considerado o pioneiro da Ciência da informação (1945).
Bush indicou uma mudança de paradigma para a área de informação em ciência e tecnologia, que envolvia: Os seus profissionais; Os seus apetrechos de trabalho e falta de condições teóricas; Processamento da informação para o seu armazenamento; Recuperação pelo usuário.
Para além deste diagnóstico, Bush introduziu a noção de associação de conceitos ou palavras para a organização da informação, que deve ser como o padrão que o cérebro humano utiliza para transformar a informação em conhecimento “ como nós pensamos”. Propôs a construção de uma máquina, o Memex, como um utensílio tecnológico para armazenar e recuperar documentos através de associação de palavras.
Em 1952 foi criada o Classification Research Group, com a intenção de propor novas teorias para armazenar e recuperar a informação.
No entanto, só em 1980, o acesso e o uso da informação foi facilitado, dado que o custo da memória digital baixou e permitiu o processamento de texto em linguagem natural.
A informação sintoniza o mundo, pois referência o homem ao seu passado histórico e tendo a memória do passado surge a perspectiva do futuro.
O lugar em que a informação se faz conhecimento é na consciência do receptor que tem condições para aceitar esta informação e a interiorizar.
Digamos que nascimento propriamente dito da sociedade da informação nasceu em meados do século XX até 1980, e o conhecimento interactivo nasce quase no fim do século XX, por volta de 1995.Esta Sociedade do Conhecimento contribui para que o indivíduo se realize na sua realidade vivencial. Compreende configurações éticas e culturais e dimensões políticas.
A Sociedade da Informação está limitada a um avanço de novas técnicas devotadas para guardar, recuperar e transferir a informação (tecnoutopia).